Barón Rojo
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Tierra de Nadie (tradução)

Barón Rojo


Terra de ninguém


A um lado seu ódio, ao outro, seu amor

A dúvida infinita, a velha dor

E enquanto receias o bem e o mal

Por um sumidouro a vida se vai


Ninguem dá nada por nada

Tem que pagar

Devolve o espelho sua imagem fugaz

E não está seguro de sua identidade

Seu nome não existe

Deixou o curral e em terra de ninguém

Terá que viver


Ninguém te acompanhará ali

Ninguém, e lembre-se que

Não terá um guia, não espere

Proteção, nem compaixão


Terra de ninguém, escuridão

Sem rumo fixo deve vagar

Mas pensa que agora é livre!


Não pertence a nenhuma facção

Não crê em dogmas de religião

O mais provável será

Que só acredite em sim mesmo

Em sua própria força


Não crêe em bandeiras, prefere lutar

Pela mãe terra pela humanidade

Não cava trincheiras onde viver

Nem crê em lemas pelos quais morrer


Não crê em partidos é triste saber

Que ganhe o que ganhe você vai perder

Não crê em promessas que não cumprirão

Os falsos messias te enganarão


Está na terra de ninguém agora

É um lugar sombrio

Entre os bandos que ao atacar

Atacam você não pode fugir

Irão em você


Não escutarão sua predição

De uma herança letal

Mas dirão "tem razão"

Quando quem sabe já seja tarde

Tierra de Nadie


A un lado tu odio, al otro tu amor

La duda infinita el viejo dolor

Y mientras recelas del bien y del mal

Por un sumidero la vida se va


Nadie da nada por nada

Hay que pagar

Devuelve el espejo tu imagen fugaz

Y no estás seguro de tu identidad

Tu nombre no existe

Dejaste el redil y en tierra de nadie

Tendrás que vivir


Nadie, te acompañará allí

Nadie, y recuerda que

No tendrás un guía, no esperes

Protección, ni compasión


Tierra de nadie, obscuridad

Sin rumbo fijo debes bagar

Pero piensa que ahora eres libre!


No perteneces a una facción

No crees en dogmas de religión

Lo mas probable será

Que creas solo en ti

En tu propia fuerza


No crees en banderas, prefieres luchar

Por la madre tierra por la humanidad

No cavas trincheras en donde vivir

Ni crees en consignas por las que morir


No crees en partidos es triste saber

Que gana el que gane tu vas a perder

No crees en promesas que no cumplirán

Los falsos mesías, te engañarán


Estás en tierra de nadie ya

En un sombrío lugar

Entre dos bandos que al atacar

Te atacan a ti no puedes huir

Irán a por ti


No escucharán tu predicción

De una herencia letal

Pero dirán "tiene razón"

Cuando quizá sea tarde ya

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