Baseado Nas Ruas
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Tiro Pela Culatra

Baseado Nas Ruas


Vou falar a todos algo estranho
muito estranho são pequenos mais
bem grandes pelo seu tamanho
será que eu posso agora abrir a boca
e falar sem que eles venham me fechar
eles querem me ouvir irmão
não esquenta pode falar então

não me matem eu tenho apenas 12 anos
foi o que ele disse naquela
noite escura e fria, mas os seus ombros com suas estrelas
e o seus olhos já não querem vê-las
feche os olhos e não abram
nunca mais pois assim fará um bem
aliás, cale a boca não me fale
muito menos me cale pois eu não quero ver você sorrir
tiros e tapas foram dados covardes fizeram, fizeram jovens
presuntos como assuntos, assuntos de jornais
simplesmente nada
mais é justiça foi feita em nome de uma sociedade, sociedade
ou fatal fatal iniquidade matando seu futuro
com um tiro de trabuco
crueldade nós pedimos apenas piedade bicho solto no domínio
quem será a justiça com a sua cobiça atiça a violência
em nome da decência eu peço apenas paz

refrão
falo ou não falo
mas a dor bateu mais forte

e ai mano a guerra é dura e triste ainda bem que eu não estou
sozinho nessa ai thaide (opa) me dê uma força irmão
certo vamo lá então, vamos juntar nossas vozes assim alguem
consegue nos ouvir é ou não é vamo lá começando
o inferno é o seu parque de diversões natal
dia das crianças nunca
teve um esse é o único lugar do mundo em que a criança é tida
como vagabunda e ninguem se liga dizem que a esperança
é a ultima que morre mas na verdade ela está morrendo a cada
minuto fantasia não existe
a realidade confirma a vida sempre por baixo
a morte sempre por cima
o fim da vida o começo e vice-versa
seja estrangulamento ou um tiro na testa
gritos na noite que houve
ninguem sabe ninguem ouviu a batalha pela vida está por um fio
pega-pega, esconde-esconde
polícia e ladrão cada macaco no seu
galho siga o mestre, o sistema gosta de ver os corpos ao chão
a sua morte é pra valer a sua vida é um teste
as verdades são ditas
baseadas nas ruas malditas tu me entendes
o teu ouvido tapado te torna sempre culpado
culpado da falsa indecência ou imoralida, realidade, falsidade
caridade eles ficam perdidos corações partidos
famílias desoladas
loucos por uma morada alguem com afeição promessas
só pra afeição cara do cara lavada patada acertada
acertada na cara com sua gravata apertada
eles querem dinheiro na mão
esnobando todo luxo me chamam de irmão com aqueles sonhos
vindos acreditem não foram aceitos eles foram abandonados e
agora detonados escopetas na cara tiro poela culatra salvam-se
mas ninguem o apara depara com a vida bandida perdida
como se fosse assassino fica ferido
fica fugindo pra onde se esconde mas a vida responde não
um dedo no gatilho ha! se fosse teu filho gritos vindos arrepios
subindo ouçam
refrão
falo ou não falo
mas a dor bateu mais forte

Compositores: Claudio Raffaello S Correa Santoro (Dj Raffa), Marcos de Almeida Santos (Baseado Nas Ruas)
ECAD: Obra #11984422 Fonograma #9963579

Letra enviada por lucas santos

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