[Verso 1] Eu bato, firmo o prego Eu fico, seco, eu puxo o ferro Eu abro um olho e o sol invade o corpo Eu corro a parte alguma Até mais tarde, isso meu santo Eu sonho é a noite O fogo arde, a pele cola Na flor da idade, as flores dançam soltas Sentem um som, uma paixão Há tantas pedras na beira tua calçada cor vermelha alaranjada
Eu vejo um doce enlace, o amor bateu na trave É grave, é dança, é dura, é triste É foda é quase, quase!
[Refrão: Repetir Mais amor, mais amizade Tô morrendo de saudade Falta pouco pra te ver meu bem É o fruto do trabalho, de um ano inteiro Eu ralo pra caralho pra te ver meu bem
[Ponte 1] No meu passo a posso, tem tudo o que faço Deslizo no traço Não paro, me calo No embalo das horas, me cubro eu me acho No meio da rua, onde puseram o despacho Fizeram um ebó assinaram embaixo Eu não me abaixo
[Verso 2] Eu faço, fico quieto Eu olho o teto eu foco certo Eu me arde o coro eu corro, a parte alguma Até mais tarde, isso meu santo Eu sonho é a noite Um pôr da tarde, aquela escola Na flor da idade, as contas dançam soltas Sentem um som, uma paixão, há tantas velas O seu pé tá embolado, tava a terra amarelada
Com vento em tanta face O tremor bateu na base É forte, é puro, é ouro, é fruto é sorte é arte (É arte)
[Refrão: Repetir Mais amor, mais amizade Tô morrendo de saudade Falta pouco pra te ver meu bem É o fruto do trabalho, de um ano inteiro eu ralo pra caralho pra te ver meu bem
[Ponte 2] Atente, pagamento, agora ao presente Que de tão presente, vai embora Mas deixa sempre um novo agora, de presente De presente, se apresente
Compositores: Elaine Silva Moreira, Fernando Santos Leite, Fernanda Costa Campos Cotote (Nanda Costa) ECAD: Obra #17969643 Fonograma #13898740