UM VELHO PEÃO ESTRADEIRO, UM DIA ME CONTOU UMA LENDA. UMA HISTÓRIA TÃO BONITA, EU QUERO QUE VOCÊS APRENDAM. NUM MOMENTO DE DESCANÇO, DEUS NOS OLHAVA DO INFINITO. E COMOVEU SE COM A VIDA, DESSE POVO TÃO BONITO. ENTÃO VOLTOU SUA ATENÇÃO, AO COTIDIANO DESSA GENTE. ACHOU POR BEM NOS PREMIAR, E FICOU PENSANDO UM PRESENTE. O QUE DAR ÁQUELE POVO, GENTE HUMILDE TÃO SOFRIDA. QUE AS VEZES A BEIRA DA MORTE, NÃO RECLAMAVA DA SORTE, E NÃO MALDIZÍA A VIDA.
BRAVA GENTE BRAÇOS FORTES, POVO DE BOM CORAÇÃO. MÃOS QUE MESMO CALEJADAS, SE JUNTAVAM EM ORAÇÃO. SEMPRE DE CABEÇA ERGUIA, AGRADECENDO PELA VIDA, PELO TRABALHO E A SAÚDE, E PELO PÃO, AI.
E QUANTO MAIS DEUS OLHAVA, A VIDA DA NOSSA GENTE. MAIS ELE SE INSPIRAVA, EM NOS DAR UM BELO PRESENTE. E ASSIM ACONTECEU, QUE ATÉ O PRÓPRIO DEUS, NO FINAL, FICOU TÃO CONTENTE.
DEUS ENTÃO TEVE UMA IDÉIA, INSPIRAÇÃO DE MUITO BRILHO. TIROU UMA LASCA DA CRUZ, ONDE MORREU SEU PRÓPRIO FILHO. E USANDO SEU PODER E SABEDORIA SEM DEMORA. CONSTRUIU UM INSTRUMENTO, E DEU O NOME DE VIOLA. COMPLETANDO A CRIAÇÃO, DE UM TROVÃO FEZ UMA VÓS. E MANDOU COMO PRESENTE, UM VIOLEIRO PRA NÓS. E ELE CONTOU EM VERSOS, A SAGA DO SERTANEJO., CANTOU O AMOR E AS CRIATURAS, LOUVOU DEUS LÁ NAS ALTURAS, FEZ FULIAS E FESTEJOS.
A VIOLA DE MADEIRA, E A VOZ DE UM TROVÃO. VÊIO SER A MAJESTADE, NA CIDADE E NO SERTÃO. ENCANTANDO O MUNDO INTEIRO A VIOLA E O VIOLEIRO, UMA LENDA UMA DIVINA, INSPIRAÇÃO, AI.
E QUANTO MAIS DEUS OUVIA, A VIOLA E O VIOLEIRO. MAIS GOSTAVA DO PRESENTE, QUE DEU AOS BRASILEIROS. UM DEIXOU SEU NOME ESCRITO, E FOI TOCAR NO INFINITO, O REI DO PAGODE, “TIÃO CARREIRO”.
Compositores: Alberto Jose de Souza (Bebeto), Marcelo Renato Gallo (Marcelo Gallo) ECAD: Obra #2336409