Berimbrown

Nego Véi

Berimbrown

Lamparina


Terra da Chapada, da brasa que sobe e desce
Que te cura e garimpa sorrisos fáceis
Da memória que desenha o brilho nos olhos
Gente humilde e rica plantação
Do braço fino de nego forte, ô pega carumbé
Na bateia, o ouro é a esperança
Do tempo de voltar, os dentes incertos
de grandes risadas
"Us menino" novo há de comer, o que veio do garimpo
A lamparina não há de apagar

Nego véi, que fumava cachimbo
Com pé descalço em terra estranha
O que plantou não colheu, assim mesmo não morreu
Nego véi, no quilombo nasceu
Nego véi, que fumava cachimbo
Do pé calejado que arava a terra
A riqueza que extraiu não lhe pertenceu
atitude broder o quilombo não morreu

A roda não há de morrer, enquanto entoar
O canto das minas antigas
a lamparina não há de apagar
A roda não há de morrer, enquanto entoar
O canto das minas antigas
a lamparina não há de apagar

Nego véi, que fumava cachimbo
Com pé descalço em terra estranha
O que plantou não colheu, assim mesmo não morreu
Nego véi, no quilombo nasceu
Nego véi, que fumava cachimbo
Do pé calejado que arava a terra
A riqueza que extraiu não lhe pertenceu
atitude broder o quilombo não morreu

Copicondê fogo

Compositores: Ramon Lopes Goncalves (Mestre Negoativo), Ronilson Rodrigues Silva (Berimbrown), Gabriel Mendes Domingos (Gabriel Mendes)
ECAD: Obra #15165196 Fonograma #12413451

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