Na pacificação militar, um corpo que jaz É o efeito do cano da arma, que atira por paz Progresso aos nobres e ordens aos pobres Mesmo faminto teu filho ainda luta e não teme a morte Mesmo faminto teu filho ainda luta e não teme a morte
Corporação, capitão do mato Farejam o pobre rebelde que não pretende mais ser escravo Desde Colombo imagina o rombo a caravela que atracou na Terra É feito um tanque que invade a favela que compra a paz a troco de bala Oprimiu meu povo dentro da senzala O chicote estala, cassetete no lombo Palmares, Pinheirinhos, resiste Isidoro, urbano quilombo
A política é refém do capital Riqueza do povo, privatizada, desde Cabral Plano Real, mas acho que nunca reflete o que passa Que o assalto do Fmi desde o império Fecham escolas, erguem presídios exaltados pelas Tv's Os quartéis de Jorge Velho encarnados na Upp's Democratas pregam a paz, em meio às rajadas das pt's Onde jaz, um jovem rapaz bastardo filho do Brasil Fazem tudopra mascarar uma ditadura truculenta e sutil
Ô Lá lá Educação que condiciona e só ensina a obedecer Ô Lá lá Formam operários nada mais, fadados a nascer e morrer
Juventude a mercê descaso que conduz Num país que não educa nem sustenta o crime ostenta e seduz Distintivo pra mostrar que não é só ouro que reluz
Juventude a mercê descaso que conduz Num país que não educa nem sustenta o crime ostenta e seduz
Na pacificação militar, um corpo que jaz É o efeito do cano da arma, que atira por paz Progresso aos nobres e ordens aos pobres Mesmo faminto teu filho ainda luta e não teme a morte Mesmo faminto teu filho ainda luta e não teme a morte