Sem mais nem menos me puxou pro rebuliço Feito vara de caniço: mole e dura de quebrar Dançou um côco, se melou feito pão doce Depois do xote danou-se, num queria me soltar
Fuma de tudo, bebe feito pé-de-cana Num tem um fim de semana que num caia no forró Só fala gíria, usa piercing, tem pingente Só falta matar a gente, ainda sabe catimbó
É doida
Paraquedista, surfista como ninguém De arte sabe também Foi assistente de Raimbeu De astronauta foi dona de um terreiro Deixou de rasgar quando viu o tocador
Toca pandeiro, se pinta de urucum Quando vem o tum tum tum Acelerar seu coração Se entrega toda, viaja de mala e cuia Manda tudo pras cucuia e vai simbora pro sertão
É doida
Brigou de tapa, já tocou no made in fêra Jogou até capoeira, essa é de pagar pra ver: Num esculacho porque lhe passaram a mão Puxou pelo treis oitão e botou cinco pra correr
Um dia desse inventou de namorar O cabra foi lhe agarrar Antes de ouvir o " sim" Coitado dele que num teve paciência Dois ovos saiu quebrado pela brechas do fucim
Compositores: Edilberto Cipriano de Brito (Beto Brito), Pedro Tavares ECAD: Obra #14441260 Fonograma #820905