Malandro é malandro mesmo Malandro é malandro mesmo Malandro é malandro mesmo E o otário é otario mesmo
O malandro de primeira Sempre foi considerado Em qualquer bocada que ele chega Ele é muito bem chegado E quando tá caído não reclama Sofre calado e não chora Não bota culpa em ninguém E nem joga conversa fora
Quem fala mal do maladro Só pode ser por ciúme ou despeito Malandro é um cara bacana Homem de moral e de respeito O defeito do malandro É gostar de dinheiro, amizade e mulher Malandro tem cabeça feita Malandro sabe o que quer
Quando o bom malandro é rife Comanda bonito a sua transação Não faz covardia com os trabalhadores E àqueles mais pobres ele da leite e pão Quando pinta um safado no seu morro Assaltando operario botando pra frente Ele mesmo arrepia o tremendo canalha E depois enterra como indigente
Compositores: Ary Alves de Souza (Ary do Cavaco), Otacilio de Sousa ECAD: Obra #3495793 Fonograma #6566