Bezerra da Silva

Malandro Rife

Bezerra da Silva

MALANDRO RIFE


Malandro é malandro mesmo
Malandro é malandro mesmo
Malandro é malandro mesmo
E o otário é otario mesmo

O malandro de primeira
Sempre foi considerado
Em qualquer bocada que ele chega
Ele é muito bem chegado
E quando tá caído não reclama
Sofre calado e não chora
Não bota culpa em ninguém
E nem joga conversa fora

Quem fala mal do maladro
Só pode ser por ciúme ou despeito
Malandro é um cara bacana
Homem de moral e de respeito
O defeito do malandro
É gostar de dinheiro, amizade e mulher
Malandro tem cabeça feita
Malandro sabe o que quer

Quando o bom malandro é rife
Comanda bonito a sua transação
Não faz covardia com os trabalhadores
E àqueles mais pobres ele da leite e pão
Quando pinta um safado no seu morro
Assaltando operario botando pra frente
Ele mesmo arrepia o tremendo canalha
E depois enterra como indigente

Compositores: Ary Alves de Souza (Ary do Cavaco), Otacilio de Sousa
ECAD: Obra #3495793 Fonograma #6566

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