Os moleque na rua, fei brindando a loucura é tey, tey, tey O fim dessa conta, sim eu sei resultado da conta é seis, seis, seis Cada um no seu corre, né? Uns pelo crime e outros pela vida Hoje é moda dizer que venceu e eu pergunto qual foi a partida?
Mas não to pra julgar, já que esse não é meu papel Sou o mano que dá os conselhos quando os meninos passam a ser réus Se a fé me salvou eu não posso falar diferente O foco é ser coerente no papo da rua e no papo dos crentes
Ver meus manos se enganar, se acabar, se matar Dói na alma de quem sabe o trabalho que da pra salvar e o mundo segue seu fluxo distraído, anestesiado Entre memes e risos, o choro ainda está entalado
Refrão Você diz fé pra isso, mas me diz, é fé no que? Você diz fé pra isso, mas me diz, é fé no que? Fé no que? Fé em quem? Fé pra que? Fé no que? Fé em quem? Fé pra que?
To olhando o seu movimento, tipo um jovem a frente do tempo Fala de fé como quem não precisa, hum, espere um momento Ta com o coração na sola do pé, no corre do carro, grana e mulher Ja vi esse filme e sei como é, avançado com a vida em marcha ré
Acho que está emocionado, boy Segura a onda ou se destrói O ouro que brilha também corrói a riqueza é uma história que se constrói Eu sei que parece chato, a vida como um legado Mas nossa vitoria precisa ser mais do que grana e carro importado A periferia ainda sofre, mano A favela venceu e eu to procurando Com os moleque presos que eu to trampando não vejo vitória em puxar 3 anos Olhando os boot de marca, segurando uma peça na cinta Se os cana brota, ele ataca, mais um luto em mais uma família