Sua voz ecoa pelas paredes

Tocando em todas as coisas ocas

Essas palavras amargas recordam

Tudo que é ruim e difícil de engolir

Ela nunca foi boa pra nada, nem boa nem má

Tudo o que ela tem para perder são todas as coisas que nunca teve

Tudo se vira de costas para ela

Nós a colocamos no chão em uma sepultura rasa

Ela usa um vestido como um mortuário, todo dia

Deste jeito ela aprenderá a fugir

E ela mantém-se cercada em seu arrependimento, todo dia

Seu sangue corre do quente ao frio

Sempre quebrando quando ela toma para si

Seus favores comprados e vendidos

Ela vive como se ela fosse morrer amanhã

Apenas mais um motivo para olhar o próximo "por quê"

Apenas outro desejo que ela nunca poderá ser

Tudo se vira de costas para ela

Amanha não é um novo dia

Ou o tempo para pensar nessas coisas

A paciência começou a esgotar

Um dia poderá pesar como se fosse dois

Quando nós lhe darmos uma nova face

O passado será apenas um ponto de vista

Ela nunca nos enganou

Porque ela nunca poderá enganar ela mesma.