Chorei, uma lágrima escorreu Se suicidou, morreu Se jogou do meu olhar Do meu corpo ela escapou Implorando pr'eu mudar Nova ideia se formou E nova forma de olhar Ao olhar o que se passou
Molha vida, vem levar Vai lavar o que restou em mim Me diga onde eu estaria agora Minha velha disse: "vamo embora" Eu não quis escutar Meus erros são as cicatriz Eu aprendi, ferida se curou Mas a marca tá lá Memória assombrará Quando meu lado cínico Quiser erguer a voz em mim Fingir que eu não sou ruim A marca vai tá lá Talvez eu não seja Talvez são sementes da ira plantadas na adolescência Que hoje é uma árvore pra fazer sombra na minha cabeça Talvez é a soma de um sim com um não Resultando incerteza Talvez eu não seja, talvez eu não seja Um suspiro errado, um contato certo Tão pequeno mundo, vida de inseto Falsas proteções, muros de concreto Soa som de pó num grande universo A missão é além daqui Leva-me além de onde você pode ir Elevo-me ao level mais difícil Desafio o chefe, salvo a dama Fogos de artifício Arte, ofício ou fama? Uma matéria paralela ao que essa grande esfera tem pra mim Enfim, o tolo se contenta Aprenda, até que é legal Mas não passa de uma interação banal Ninguém se toca como deveria Ninguém se importa como deveria Ninguém se ama, quer ideologia Pra seguir, mas pra servir Uh, quem tá disposto? Moço, é por isso que eu
Chorei, uma lágrima escorreu Se suicidou, morreu Se jogou do meu olhar Do meu corpo ela escapou Implorando pr'eu mudar Nova ideia se formou E nova forma de olhar Ao olhar o que se passou
Lágrimas não escorrem mais salgadas Só lamba e sinta você mesmo o gosto da indignação Eu mesma mantive calada minha decisão E resolvi falar depois de ouvir tanta bosta de opinião Aprendi a multiplicar o pão Em pleno século vinte e um De indiferença, placar final e televisão Então só faça revisão O que seria eu sem amor, sem esplendor Filha da máquina de fazer vilão Hey, yê