Somos passionais, passeando pela paz, primogênitos do sereno Será que a gente é capaz, será que somos dois ou mais ou somos dois mais ou menos? Quebramos a cabeça por pensar demais, o olho roxo pela paz O celular é o de menos Bandidos são celebridades nos jornais e por não ter uma manchete para os da paz nós nunca lemos Nós também não temos nada de normais Mas de que adianta escutar os Racionais e agir como o Zé Pequeno?
E o nosso povo: de que mundo é?
Do outro lado do murro Bornes e Cap
E o percentual é zero de onde a gente vem E eu sinceramente ainda não vi ninguém Vou chegar no topo e estender o braço para quem? Tava em baixo comigo? Subiu também! Hoje tá tudo bom né? Tá tudo bem! Querem meu nome na lista minha presença e meu flow também Toca o meu rap na pista Sem simpatia, eu sou do bem mas eu sou frio e calculista Eu fiz as pazes com o diabo, mano Tu nem tá ligado quantos demônios que eu tenho guardado Condenado igual Constantine Ideia é clara e se for pra atravessar o inferno nego não para Na terra que só querem tudo isso Olha o prejuízo dessas alma no olhar Coração frio, capaz de o inferno congelar
Me desespero, quebro, minha garganta fica seca minha visão toda preteia e a testa começa a suar Sirvo um café bem quente, sento na área da frente pra vizinha sorridente mostro os dentes pra agradar Olho a minha volta e quase tudo me revolta e esse ódio que me escolta não me solta nem pra descansar É taquicardia, tremedeira, asfixia a placa que me diz sorria e o corpo tomba sem mandar
Me diz aonde eu dou um soco
Compositores: Mauricio Marques de Andrade (Truta), Willian Pinheiro da Silva (Cap da 59), Maikon Azevedo Borne (Maik Borne), Marnon Iansen Viana (Marnon Viana) ECAD: Obra #37312800 Fonograma #36887307