ahan...Rio de Janeiro....2004.....tamu na pista....BP Sigla 2 vagabundo....
não adianta tu querer ser assim tem que ser real, pra poder ser assim a minha carrera, pra mim nem tem fim alias o fim, tanto faz pra mim
não se atrapalhe como Mr Bean cumpra o plano aja como um "janin" vença mais do que perca, como um Dream Team bote a mão pro alto, se tiver afim
Estórias Sombrias 3, perdi a base da 2 mas o que minha mente fez, ela fez melhor depois chapei fora da lei, o 16 mais 22 falar o que sente, isso é BP Sigla 2
não vou deixar atingirem meu Calcanhar de Aquiles a BP bota mais terror que demônios em Amityville meu estilo é mais pesado, que o do Freewilly não me julgue porque como eu talvez você também pire
porque o mundo real transforma sua mente quanto mais você vê menos você se ofende quanto mais você aprende menos você entende se teu orgulho apagar nunca mais você acende
tu interpreta como marra, pra mim é sinceridade tu vê como pessimismo, eu vejo como realidade o que tu acha escroto em mim, pra mim é personalidade sou um viralata raivoso que anda a noite pela cidade
as estatísticas assombram fora os que não tão nelas polícia nao pode invadir do jeito que invade a favela nos viciam pela TV, carros mulheres e cenas belas queremos ter de qualquer jeito e acabamos numa cela
por isso a cultura Hip Hop é uma alternativa boa coisas demoram um poco mais mas nenhum esforço é a toa hora ou outra se tu é bom, o seu grito ecoa amarrei alguns defeitos numa pedra e joguei na lagoa (enquanto tem)
vários paraquedistas entrando no movimento (mas essas porra) ficam empregnando só por um momento rap vindo do Bonadio? se fuder da um tempo o Dogão é Mau é ? Então manda ele aqui pro Flamengo
cada dia é dia de pular mais uma fase cada noite é noite de criar mais uma base toda rima feita é um foda-se pra majestade no meu corpo minha alma não cabe (não sei se você sabe)
duas personalidades, duelam entre si o cérebro do Gutierrez é o mermo do Thorvi (eu) não sou nenhum rapper e nem sou MC (apenas) expresso o que eu vivo, o que sinto e o que eu vi
sei que um maluco na merda pode mudar se me ouvir incentivar a periferia pra fazer a periferia rir eu não sou nem metade do que dizem por ai desunião é vacilação mas sempre vai existir
não adianta eu rimar sobre paz, sem ver paz aqui não adianta eu falar sobre amor sem amor aqui não vou iludir os outros e nem me iludir porque rap é bagulho sério não é como Broz nem Rouge
não sou um produto qualquer (na prateleira) não quero empresário (pra me vender na feira) quem se mata pela grana (nao dorme e tem olheira) então deixa a vida te levar (como o Zeca aconselha)
se tá com medo do flow não adianta bater na madeira minha dispô tem a energia de uma hidrelétrica inteira meu som é a montanha russa que vai te deixar com tonteira feche os olhos e ouça a rua entrando pelas suas orelhas
acho que a senhora morte perdeu o meu endereço continuo achando que ela permitiu o meu recomeço esquecer de evoluir, pode cre que eu nunca esqueço o tempo não pára, se eu parar no tempo, eu perco
nem sempre se vê, lágrimas no escuro choro das mães no Rio junto, capaz de formar dilúvio geral acha que eu morri, mas tô criando meu futuro se desenvolvo meu talento eu saio derrubando muro
a rua tá no sangue versos da porra dum demônio alado o insulto dá bomba pro meu ego e faz ele ficar inchado só quero eliminar o rei e construir a porra do meu reinado se a coroa é de espinho ou de ouro eu não tô interessado
aham... Estórias Sombrias número três BP sigla número dois Gutierrez rimador número um fazendo o placar dos inimigos permanecer no zero
Compositor: Vitor Andrei Guimaraes da Silva Cruz Costa ECAD: Obra #35245129