Perto da Beira (Part. Teresa)
Procurando água nessa selva de pedra
Vomitando cacos uma língua de serra
Arranha minha garganta e eu sinto sede
Sou eu quem não posso engasgar
Porque Cê gosta de julgar, me diz
O medo te revela a própria força
Então, eu me permito chegar
Bem mais perto da beira ai a
Monstros se escondem atrás das portas
Guardam meus gritos em potes
Num mar profundo busquei respostas
Pra ouvir dizer que foi sorte
Sobre saber parar
Sem nunca perder a direção
Não somos assim tão convictos
A pressa é inimiga da perfeição
Ó céus, peço calma pra levar
E pesa, fardo o dom que eu carrego
O jogo é quem mata o valor do coração
Procurando água nessa selva de pedra
Vomitando cacos uma língua de serra
Arranha minha garganta e eu sinto sede
Sou eu quem não posso engasgar
Porque cê gosta de julgar, me diz
O medo te revela a própria força
Então, eu me permito chegar
Bem mais perto da beira ai a
o quanto eu cai
até ver que o bater das minhas asas
tem haver com minhas palavras
e eu nunca mais deixei de subir
Eu não vou deixar o peso me levar pra baixo
A caneta marca meu progresso
Eu me entorto mas nao atraso o passo
Eu sinto o fardo mas não paro o rezo
Tanta coisa boa na vida
Tanto riso solto de brisa
Sei que a luta é parte trilha
Sinto deus em cada batida
Cardíaca a minha voz
Vômito todo o meu som
Desfaço todos meus nós
Expondo meu coração
Te explico minha cicatriz
Sem medo de viver feliz
Esse caos me trouxe mais um grito
Esse túnel me fez ser o brilho
Procurando água nessa selva de pedra
Vomitando cacos uma língua de serra
Arranha minha garganta e eu sinto sede
Sou eu quem não posso engasgar
Porque cê gosta de julgar, me diz
O medo te revela a própria força
Então, eu me permito chegar
Bem mais perto da beira ai a
Compositores: Nicolas Vicente Barbosa (Bragi), Maria Teresa Lopes Balbino (Teresa)
ECAD: Obra #43440747 Fonograma #51161069Ouça estações relacionadas a Bragi no Vagalume.FM