Quando a luz se apagou Eu vi você se perdendo de mim Nosso laço infantil Cedendo aos poucos até desatar
Livre nesta prisão De grades cerradas no meu coração À deriva no mar O corpo começa a se distanciar
É todo ar que eu respiro E todo som que eu possa escutar Toda forma de amor Que em sonho, dormindo acordado, se amou
No deserto encontrei Os meus melhores soldados, eu sei Tempestades cruzei No inferno fui servo mas hoje sou rei
O brilho da lua singela Na dor que nada supera O laço que agora desata Aborta seu nome pois vivo me mata
O brilho da lua de prata (me cega de amor e mata) A dor que nada supera (em minha alma agora gela) O laço cedendo ao pranto (que amarrou meu desencanto) Aborta seu nome dos versos do canto
Do corte que dilacera (a dor que nada mais supera) Naufrágio bem longe da terra (angústia dessa eterna espera ) As frias rajadas de vento (congelam o meu pensamento) Recriam meu corpo das cinzas do tempo
É todo ar que eu respiro É todo som que eu possa escutar Toda forma de amor Que em sonho, dormindo acordado, se amou No deserto encontrei Os meus melhortes soldados, eu sei Tempestades cruzei No inferno fui servo mas hoje sou rei
Livre nesta prisão De grades cerradas no meu coração À deriva no mar O corpo começa a se distanciar Quando a luz se apagou Eu vi você se perdendo de mim Nosso laço infantil Cedendo aos poucos até…desatar, desatar.