(Falado) Adespois de tanto amor, de tanto beijo gostoso e tanto chero cheroso nós briguemo. Briguemo como se deve de brigá e na despedida nem se olhemo e xinguemo, xinguemo como se deve de xinga. Eu te odeio, eu te desprezo, baba de cururu, mandinga de sapo seco eu nunca mais quero te ver, nem pintada de carvão no fundo do meu quintal. E se algum dia, Deus me livre se algum dia contigo eu sonhá, eu acordo e faço três cruz, é cruz é cruz e é cruz. O Brasil é bem grande dá bem pra nós separá, você vai pro Norte que eu vou lá pro Sul... Mas um dia, um, dia eu me lembro que um dia nós se encontremo, e num deu pra disfarçá eu parti pra riba dele com fogo aceso no olhar, que se ele não fosse cabra das boa em dois pedaço agora era pra tar. E se foi tanto cheiro gostoso, e se foi tanto beijo gostoso que nós paremo, e se alembremo o Brasil é muito pequeno e num dá pra nós separá...
Ah, quero saber por ode anda seu olhar Pra quem tu olhas Porque fez me apaixonar Depois se foi
Ah, estou sozinho e você Nem pra ligar Só a saudade faz presença em seu lugar Você se foi Ahhh... A saudade aperta o peito eu não sei mais Se você volta ou você não volta mais Tô inseguro, tô sozinho, eu tô carente Ahhhhh... Se eu pudesse eu iria te buscar Não existe outra pessoa em seu lugar Te amo eternamente
Compositores: Adilio Malacarne (Breno), Marcos Luis Rivarola da Silva (Marco Viola) ECAD: Obra #790949 Fonograma #2505732