Do barro veio o homem, do homem o amor E dele um brilho e um ruído incolor Que ás vezes é preto, ás vezes é verde De vez em quando amarelo, ás vezes vermelho Da terra veio o ouro, do ouro a inveja E dela uma sequência de conflitos e de guerras Que não dão em nada e acabam com tudo Que não levam a nada e acabam com todos
Somos iguais, sendo diferentes Somos reais, que a paz esteja com a gente Somos iguais, sendo diferentes Somos reais, que a paz esteja com a gente
Do galho vei o fruto, do fruto a semente E dela o pecado que dividiu muita gente As classes mais fracas, curando suas dores Culpadas por nada, por seus opressores Da água veio a vida, da vida as diferenças E delas o convívio de etnias e crenças Somos todos frutos, de um mesmo ventre E o que nos difere é o que surpreende
Somos iguais, sendo diferentes Somos reais, que a paz esteja com a gente Somos iguais, sendo diferentes Somos reais, que a paz esteja com a gente
Não aponte a trave no olho de seu irmão Antes de tira-lá do seu coração, que te sega e não deixa ver Os erros que ainda está por cometer Não aponte a trave no olho de seu irmão Antes de tira-lá do seu coração, que te sega e não deixa ver Os erros que ainda está por cometer Somos iguais
Compositor: Leonardo Soares Barbosa (Frodo) ECAD: Obra #5827646 Fonograma #2448374