Eu tenho um medo que me consome E ninguém deve saber Todos enxergam o meu sorriso "cara de sorte ele deve ser Tantos amigos, tantos talentos Quem pode reclamar? " Mal eles sabem... Fecham-se as portas E o cenário passa a mudar
Eu tenho um medo, e nem tem nome Ninguém jamais suspeitou Passa o dia e até mesmo eu esqueço No emaranhado de vida em que estou Tantos barulhos, tantos sentidos... Quem vai silenciar? Mas na verdade é no silêncio que ele aparece pra mim
Eu tenho medo da noite, medo da solidão Dessa reunião dos pensamentos e eu Eu tenho medo da noite, medo da escuridão Resta dormir e esperar o dia chegar, mas, até lá Eu tenho medo da noite Eu tive medo naquela noite, antes da hora chegar Todos dormiam e eu só rezava Sangue escorrendo e nas mãos um tremor "Não, eu não quero. Meu pai, afasta esse cálice de mim Mas seja feita, sim, seja feita tua vontade enfim"
Não tenha medo da noite, mesmo na solidão Lembre, não foi em vão que eu me entreguei por você Não tenha medo da noite, mesmo na escuridão A cruz vai carregar - e vai pesar - mas novo dia chegará! Se eu quiser ganhar, só vou perder Se quiser perder, só vai ganhar!
Se pela noite escura caminhar sozinho sem ver o final Não terei medo da noite, mesmo na solidão Seguindo a direção rumo ao teu coração Não tenha medo da noite, mesmo na escuridão Pode até demorar a clarear, mas chegará ao fim esta noite Chegará ao fim
Compositor: Bruno Braga Camurati (Bruno Camurati) ECAD: Obra #14285235 Fonograma #9678936