Bryan Tiller
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Parasitas

Bryan Tiller

Meu Papel


Eu sou incomum
Pode chamar de arrogante
Mas só não vou ser mais um
Não vou perder meu semblante

Eu sou incomum
Pode chamar de arrogante
Mas só não vou ser mais um
Não vou perder meu semblante

Topa umas lata, mas nunca se encaixa
Então tenta com a prata e te tira da baixa
Eles tem tanta garra, que eu tô impressionado
Os mano força a barra só pra ser notado
Hoje é contra o estado, ontem tava do outro lado
Esconde sua cara e fica na calada
Acha que é só gritar dizendo que é quebrada
Tipo parasita que vive na espreita
Grita Sabotage e é o que menos respeita
Ainda tem coragem de dizer que peita
Mesmo sendo a praga da colheita
Minha missão no rap é sujeita
À análise por excesso de seita
É que eu não quero aquilo se aceita
Pra trocar minha fé pra ter cabeça feita

Eu sou incomum, inabalável, abalando a estrutura
Intocável, destrocável, à mercê dessa cultura
Destravei a caneta preta e quem peitar não atura
Bebo os venenos do mundo, mas sempre levo comigo a cura
Quem desacreditou, é o mais desacreditado
E quem acreditou no corre, será o mais privilegiado
Estou com os amigos do lado, zé povinho passa mal
Tenho foco missão, um só caminho
Igualzinho ao Marechal

Eu sou incomum
Pode chamar de arrogante
Mas só não vou ser mais um
Não vou perder meu semblante

Eu sou incomum
Pode chamar de arrogante
Mas só não vou ser mais um
Não vou perder meu semblante

Compositor: Kevin Bryan Tavares (Bryan Tiller)
ECAD: Obra #38853294 Fonograma #43190384

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