A banca tá montada Me diz quanto cê visa Enche essas malas Manda pra Ibiza Aquela linda ali? Só contabiliza O tempo tá passando Malandro agiliza A morte vem com charme Eu sei que é fraca a carne Eu vejo a vida pelo retrovisor Sem fazer alarde Não ativo o alarme Tipo tiro de silenciador Na rebeldia lírica O conteúdo é explicito A rua é pura química Material ilícito Armamento bélico Só no campo de extermínio Correndo pelo mérito
Engatilho, raciocínio Pra falsa conversa Não aturo comédia Cuidado com a queda Só muro de pedra Papel e caneta Minha bala, minha peça Meu arco, minha flecha Filha da puta me testa Nada te resta Cuidado com a brecha O tempo que fecha Uma moeda pro banqueiro A volta é rajada na testa
[Refrão] A cada track gravada Anima o Rap da rapa Cacife Clandestino Poesia Vira-lata Os moleque na raça Bebendo sangue na taça Som de vagabundo Que estrala a vidraça Os menor tão na caça Só na levada pilaca Cacife Clandestino No comando da área A partida não acaba Se não joga a toalha Enquanto muitos falam Nossa banca trabalha
40 automática Dose homeopática Nossas lojas tem mais drogas que farmácia Horas sem sono Ouço latidos lá fora Envolvo o terço na peça Na reza 'Nossa Senhora' Miro na porta Troco o pente Seja o que Deus quiser Se eles brotam agora de repente Vão voltar de ré Face tapada pelo gorro Minha Uzi debaixo do forro Meus aliados no preparo Mas se der certo Bota as nota nas bolsas de couro
Rato de quermesse na rua Sobe e desce Anjos e demônios Cada um com sua prece Querer fazer o seu é normal Acontece Os pivete largando o dedo sem medo pra cima dos cana Muitos se foram mais cedo Cuidado com a curva do beco da trama Diamantes são eternos Respeite as mentes do gueto Pilantra, gravata e terno Não combina com respeito
[Refrão]
Compositores: Lucas Kastrup Pi Farias (Terror dos Beats), Felipe Laurindo de Carvalho (Felp 22) ECAD: Obra #19941247