Caju & Castanha
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O Jogo Dos Cornos X Prostitutas

Caju & Castanha

Embolando no Futebol


Refrão:
É uma disputa, é uma disputa, um jogo de
futebol entre corno e prostituta.
É uma disputa, é uma disputa, um jogo de futebol entre
corno e prostituta.
(2x)

Já falei de tanto tema, tem do frio e tem do morno
mais se é de futebol, é jogo de muito forno
O time de prostituta contra o esquadrão de corno.

Coitada das prostituta, a vida é um banzarol
tem gente que diz que elas são torta como um anzol
mais ainda sobra um tempo pra jogar o futebol.

O coitado do Cornélio já tem chifre com bitola
E de tanto levar galho é professor de Escola
Mas ainda arruma tempo para bater uma bola



Formar um time de corno é muito grande a labuda
pois tem corno escutador e corno que não escuta
foi um jogo diferente do corno e a prostituta.

refrão (1x)

No time das prostitutas Piriquita era a goleira
e Maria Mela Racha uma defesa verdadeira
com Joana Tromba Homi e Joaquina Peidorreira.
Na esquerda era Xana, na direita Quebra Pau
e no ataque Tubi, Itibú, Tina Mingau
Meio de campo Furmixa e Dorinha Pica-Pau.

Falo do time dos cornos a escala é diferente
goleiro Zé do Pau Baixo na defesa Bunda Quente
o ponteiro arriado que joga de tráz pra frente
Tem o Bastião Gaeiro que é grante atacante
Xibungo para centrá é metido e arrogante
e Rodela na direita é feio e ignorante.

refrão (1x)

E jogando pelo meio Pavil Curto e Zé Brochado
e as laterais do time Timboca e Assanhado
de tanto preparo físico corre mais do que veado.

As mulheres sem camisa e jogando sem calção
tudo de baguilha aberta, foi uma esculhambação
mostrando pra todo mundo o "bico do gavião".
Sem calção corno vestia camisona de pivete
que tampava a regada para não levar bufete
e ao correr atrás da bola balançava o cacitete.

O jogo era descalço, o campo de pura terra
o gol era de bambú, na descida de uma serra
As prostituta gritava "TIME DE CORNO SÓ BERRA".

Refrão (1x)

A juíza era neutra pra não haver confusão
a dupla de bandeirinhas com a roupa de xitão
um tio do pé bem grande chamado de "sapatão".

Para o jogo começar, já teve que ser no grito
a juíza foi dizendo "as leis só eu é quem ditoÂ?
de nervosa na partida já engoliu o apito
Prostituta foi dizendo, vamos lasca esse borno
pega essa xibungada e passa ela no torno
pois uma mulher da vida não pode perder pra corno.

O chifrudo foi dizendo "lasca essa mulherada,
só sabe fazer michê no mato de madrugada,
vamos baixa o cacete e acabar com a putaiada"

Refrão (1x)

O jogo começou quente com pancada e empurrão
e o trem comia solto de tabefe e supetão
juíza perde o apito numa moita de picão.
Durou mais de uma hora e meia toda essa latomia
isso só o primeiro tempo, uma caixa de engrizia
só se via safadeza nesse mar de putaria.

Veio o segundo tempo, aumentou a confusão
já chamaram a juíza, chamando de sapatão
a juíza respondeu "VAI TOMA NO FIANTÃO"
e a juíza falou "todo corno é safado, é um homem sem
potência
sendo meia atravecado, o ponteiro nunca sobe e só
anda
arriado".

Refrão (1x)

A juiza disse assim "corno cara de tizil,
te dei um chute atrás mais você escapuliu,
junte com as prostituta e chupe bala de chibil".
Bola vem e bola vai, um jogo de satanas
uma prostituta disse que corno não é capaz
o jogo tem uma bola e eu quero duas atrás.

Um corno já respondeu, vamos botar nisso um fim
esse jogo é zero a zero, conversa de butiquim
tô querendo um homem hoje para botar chifre em mim.

Nisso uma prostituta meio louca da cachola
tô doida pra ir pra zona minha vida é uma escola
encontra um homem hoje que me encaixe sua bola.

Refrão (1x)

Foram mais de duas horas, segundo tempo de jogo
acabou em zero a zero, e todo mundo de fogo
e tinha um corno gritando igual a galo com gogo.
Uma prostituta disse, corno você quer saber?
sua tosse é de cachorro, lhe curar é meu dever
côo café na calçinha eu lhe dou para beber.

O corno também é gente, prostituta também é
todo corno cheira chifre misturado com rapé
o bicho da prostituta tem catinga de chulé.
Reuniram todo mundo para festança geral
tudo terminou em paz, um a alagria sem igual
um zero a zero feliz, assim foi nosso final

Refrão (4x)

Compositores: Jose Roberto da Silva (Castanha), Teofilo de Azevedo Filho (Teo Azevedo)
ECAD: Obra #1449468 Fonograma #957239

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