Caju Hassen
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Lentes do mundo

Caju Hassen


As vezes espero vento e vem brisa
Um pouco de bom senso fortalece a vida
No que sustenta projetos e fomenta alertas
Semáforos cegos, duelo de egos
Parte da ponte e envia o ataque
Faz a sua parte e vence plural
Ser um pobre no meio do nobre
Não visar o luxo, trabalhar normal
A economia da alma provoca o lamento
O uso da arma fere o talento
A economia da alma provoca o lamento
O uso da arma fere o talento

É tanta gente decente sem nada pra fazer
É tanta mente calada com tudo pra dizer
Organizar, se orientar, produzir
Conquistar, ousar e tentar vencer
Acreditar que o futuro é prosperar
Acreditar que o futuro é prosperar

Passar adiante poder progredir
Duelos constantes, fazer mais sorrir

Vida que segue e por mais que se negue
Ainda se vê pontos de luz
Mesmo que o calor inflame
Mesmo que isso seja errante
Aflora a busca enfim
Respeitar o passado
E aceitar que o novo sempre vem
Nada é tão real quanto os seus passos
E não é minha culpa
Nenhuma lente do mundo
Captar o que seus olhos veem
Ser um pobre no meio do nobre
Não visar o luxo, trabalhar normal
Aquela palavra que pesa uma tonelada
Aquele ar trêmulo que implode a alma
Que implode a alma

Passar adiante poder progredir
Duelos constantes, fazer mais sorrir
Passar adiante poder progredir
Duelos constantes, fazer mais sorrir

Compositores: Marcus Vinicius Coelho Hassen (Caju Hassen), Thiago Ticana
ECAD: Obra #37411399

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