Canário e Passarinho

Resto de Coisa

Canário e Passarinho


Depois de alguns anos no mesmo emprego
Das oito ao meio-dia e das duas as seis
Aquela menina foi se transformando
Ninguém acredita as loucuras que fez

Pra sua mamãe inventou uma história
Vou mudar de emprego e ganhar muito mais
Trabalhar à noite, fazer hora extra
Assim poderei ajudar os meus pais

Ninguém sabe de onde ela veio
Ninguém sabe pra onde ela vai
Ninguém vê a hora que chega
Ninguém vê a hora que sai

Ninguém sabe de onde ela veio
Ninguém sabe pra onde ela vai
Ninguém vê a hora que chega
Ninguém vê a hora que sai

Cheia de gíria e de maus costumes
Um palavreado que até arrepia
Mascando chiclete, às vezes fumando
Se perde nas noites em qualquer companhia

E os vícios nojentos, tua ignorância
Te faz revelar a baixeza que é
É considerada um resto de coisa
É o tipo que até envergonha a mulher

Ninguém sabe de onde ela veio
Ninguém sabe pra onde ela vai
Ninguém vê a hora que chega
Ninguém vê a hora que sai

Ninguém sabe de onde ela veio
Ninguém sabe pra onde ela vai
Ninguém vê a hora que chega
Ninguém vê a hora que sai

Compositor: Antonio Bergamo (Canario)
ECAD: Obra #4064690

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