É hora de jogar as coisas velhas, fora desse quarto, Tomar nas mãos o leme desse barco, Sair da tempestade, pôr ordem no tempo, Sair de contra o vento e, cheio de vontade, Sair desses porões e cantar ao céu, de novo; A voz já não agüenta e o peito já não cabe mais.
É hora de tomar nas mãos de novo a nossa geografia, Pintar de liberdade o verde desse mapa, Contar de novo a história como há muito tempo Já não se ouve mais nem se contou verdade, Bater na mesma nota e na mesma canção, Cantar de braços dados, levantar a mão.
Canta, coração, Por essa voz que canta em mim, Esse desejo sem medida e paciência, Quase já desesperado de esperar Todo esse tempo e, esse grito Sufocando a garganta sem parar.
Canta, coração, Por essa voz que canta em mim, E esse desejo sem medida e paciência, Quase já desesperado de esperar Todo esse tempo e, esse grito Sufocado na garganta sem sair.
Compositor: Joao Candido dos Santos Rodrigues (Candinho) ECAD: Obra #1775544 Fonograma #967877