Sempre me lembro de um tempo que não quer voltar Pequenos vivendo em fazendas sonhadas Levantando poeira na grande horta Entre pomares me criei Nesse mundo desfocado do mundo Onde tudo era simples Onde o simples tem grande valor
A verdade sempre virá A inocência do olhar menino irá nos salvar
Todos sonhos nos levaram ao mesmo lugar A inocência da vida onde tudo era brincadeira Paramos no tempo e demoramos a perceber Que nunca é tarde pra entender que ainda somos nós
Oitenta vozes falaram amanha e eu cresci Em um mundo mutante, oitenta moedas anuais Desenhando o que é hoje Brincando com a vida Choque de gerações Apenas velhas crianças Que nunca perderam a esperança