O galope só e bom quando é a beira mar O galope só é bom quando se pode amar Esse mote só é bom bem livre de cantar Falar em morte só e bom quando é pra banda de lá
É sacode a poeira Imbalança, imbalança, imbalança, imbalança
Casa de ferreiro, espeto de pau Quem não engole espinha nunca vai se dar mal Quem não dança minha dança é melhor nem chegar Se puxou do punhal tem que sangrar Tem que sangrar tem que sangrar
É sacode a poeira Imbalança, imbalança, imbalança, imbalança bis
Me dê um cadinho de cachaça... Me aqueça, me aperte, me abraça... Depressa, correndo, vem ligeiro Me dê teu perfume, dê um cheiro Encoste em meu peito o coração Vamos mostrar pr'esses cabras como se dança um baião E quem quiser aprender é melhor prestar atenção
É sacode a poeira Imbalança, imbalança, imbalança, imbalança bis
Deixa essa criança chorar, deixa essas criança chorar Não adianta cara feia, nem adianta se zangar Que ela só vai para quando essa fome passar ... e doutor,uma esmola a um pobre que é são Ou lhe mata a vergonha, ou vicia o cidadão
É sacode a poeira Imbalança, imbalança, imbalança, imbalança
Compositor: Luiz Gonzaga do Nascimento Junior (Gonzaguinha) ECAD: Obra #19514 Fonograma #12240936