Andam por aí os gestos do passado Andam por aí os testos Dos restos mortais dos tachos De comida amarga Que os que ainda vivem à larga Nos querem fazer engolir É a boca do lobo A morder a nuca do povo Anda aí o funeral dos parasitas Anda aí o carnaval Anda aí como aliás já se previa a cia Quem é que não desconfia? Quem é que se quer meter Na boca do lobo A morder a nuca do povo Anda, a gente vai começar A gente já começou A gente vai acabar A gente vai começar Anda o camponês a puxar a carroça Anda o operário a pourejar Anda o grande capital e os latifundiários A arranjar processos vários De nos continuar a meter Na boca do lobo A morder a nuca do povo O boca do lobo A morder a nuca do povo Andam por aí os restos do passado Andam por ai os testos Dos restos mortais dos tachos De comida amarga Que os que ainda vivem à larga Nos querem fazer engolir É a boca do lobo A morder a nuca do povo Anda a gente vai começar A gente já começou A gente vai acabar A gente vai acabar Com a boca do lobo A morder a nuca do povo A boca do lobo A morder a nuca do povo