Chovia muito e eu voltava de viagem Meu caminhão no atoleiro encalhou Quando um outro caminhão cortando o barro Veio roncando e do meu lado emparelhou Era uma moça que estava no volante Olhou pra mim e sorridente me falou: "Calma, que eu vou tirar você desse pedaço!" E com um cabo de aço... Meu caminhão rebocou!
Refrão: Caminhoneira da madrugada Dona da noite, moça da estrada Caminhoneira da madrugada Dona da noite, moça da estrada
Por todo lado voou lama nessa hora Falou sorrindo quando fora me deixou: "Vou te esperar naquele posto logo adiante!" Mudou a marcha e veloz se arrancou Fui logo atrás, mas estranhei que na estrada De seus pneus nem um só risco ela deixou Cheguei ao posto e perguntei ao proprietário Que tirando do armário... Uma foto me mostrou.
Refrão Caminhoneira da madrugada Dona da noite, moça da estrada Caminhoneira da madrugada Dona da noite, moça da estrada
Quando falei ao proprietário que era ela Me respondeu: "Ela morreu no mês passado." Como gostava muito de caminhoneiro Pagava assim a quem havia lhe ajudado Compreendi que ela veio do outro mundo E que havia do atoleiro me tirado Caminhoneira, hoje lá na imensidão Você roda o caminhão... De estrelas carregado!
Refrão Caminhoneira da madrugada Dona da noite, moça da estrada Caminhoneira da madrugada Dona da noite, moça da estrada
Compositores: Jose Fortuna (Ze Fortuna), Joao Doracio (Carlos Cesar) ECAD: Obra #52322 Fonograma #264038