Não sei se é de nós, se é de mim Não sei se foi do tempo, se te perdi Dizem que o tempo leva; ele não te leva a ti E eu que já lhe pedi, que já lhe pedi
Não sei se te pintei, ou se esperei por ti um dia Nem sei se imaginei amor em ti, na minha utopia Dizem que a mente esquece; ela gravou-te em nostalgia E eu que já lhe disse, que não queria
Mente-me com os olhos, que eu acredito em ti Mente-me com os olhos, que eu acredito em ti Mente-me com os olhos, que eu acredito em ti E mato a sede, na ilusão de gostares de mim; De gostares de mim
Eu sei que te esperei, que te chamei nas horas vagas E que até implorei quando disseste que não voltavas Dizem que o orgulho esquece a razão de tanta mágoa Mas o meu esmorece por tua causa
Ouvi alguém chamar o teu nome, sei e apercebi Ganho mais ar nos pulmões, são sensações que fingem não ver Dizem que quem partir acaba por desaparecer Mas hoje passas por mim e eu sinto a terra tremer!
Mente-me com os olhos, que eu acredito em ti Mente-me com os olhos, que eu acredito em ti Mente-me com os olhos, que eu acredito em ti E mato a sede, na ilusão de gostares de mim; De gostares de mim
Mato a sede, eu mato a sede Na ilusão eu mato a sede Mente-me que eu mato a sede, na ilusão de gostares de mim Que eu mato a sede, na ilusão de gostares de mim