Quando nasceu já estava condenado a viver dentro da linha com o destino traçado Desde criança começou a sofrer sob o sol do meio dia trabalhando pra comer Com a mão cheia de calo e com a barriga vazia Solitária a solitária até de fome morria Nordestino, cabra macho, arretado, singular Mas morreu analfabeto e sem ter onde se enterrar
Mas tem sempre um cabra macho Um fí da peste com o bicho virado Com a barba por fazer vai pra São Paulo sem dinheiro pra comer E arruma um trabalho pra ser feito por cavalo Seu patrão é o diabo, e enche a cara de cachaça Pra ter coragem de viver dentro da mesma desgraça
E essa é a sina! Do povo nordestino que vive e morre na miséria e que caminha sem destino Sem forças pra lutar e sem vitórias pra comemorar Cheio de histórias pra contar e sete filhos pra criar
Hear the drums they come from the sea Bring the tribal spirit on me Cause my pride and my roots I believe No, this tribe you can't take it from me
E essa é a sina! Do povo nordestino que vive e morre na miséria e que caminha sem destino Sem forças pra lutar e sem vitórias pra comemorar Cheio de histórias pra contar e sete filhos pra criar
Compositores: Antonio Claudio de Souza Bastos, Daniel Barkokebas, Paulo Jose Duarte Neto, Roberto Leopoldino Cavalcanti Ii ECAD: Obra #39240252 Fonograma #43880564