Carranza

Sina

Carranza


Quando nasceu já estava condenado
a viver dentro da linha com o destino traçado
Desde criança começou a sofrer
sob o sol do meio dia trabalhando pra comer
Com a mão cheia de calo e com a barriga vazia
Solitária a solitária até de fome morria
Nordestino, cabra macho, arretado, singular
Mas morreu analfabeto e sem ter onde se enterrar

Mas tem sempre um cabra macho
Um fí da peste com o bicho virado
Com a barba por fazer
vai pra São Paulo sem dinheiro pra comer
E arruma um trabalho pra ser feito por cavalo
Seu patrão é o diabo, e enche a cara de cachaça
Pra ter coragem de viver dentro da mesma desgraça

E essa é a sina!
Do povo nordestino que vive e morre na miséria
e que caminha sem destino
Sem forças pra lutar e sem vitórias pra comemorar
Cheio de histórias pra contar e sete filhos pra criar

Hear the drums they come from the sea
Bring the tribal spirit on me
Cause my pride and my roots I believe
No, this tribe you can't take it from me

E essa é a sina!
Do povo nordestino que vive e morre na miséria
e que caminha sem destino
Sem forças pra lutar e sem vitórias pra comemorar
Cheio de histórias pra contar e sete filhos pra criar

Compositores: Antonio Claudio de Souza Bastos, Daniel Barkokebas, Paulo Jose Duarte Neto, Roberto Leopoldino Cavalcanti Ii
ECAD: Obra #39240252 Fonograma #43880564

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