Deixo o tempo me levar, tem maldade no olhar Algo ruim ta me seguindo, não consigo cochilar Tipo uma falta de ar, vivemos dias difíceis Missões impossíveis, tentações invisíveis Aqui é tiro, porrada e bomba Vejo suspiro da ultima pomba branca Porrada estanca, o sangue desce O mal desbanca a sua prece, se fortalece Eu vejo no futuro a babilônia em chamas Tudo escuro e um mar de lama Veja no espelho quem aqui cê ama Explica o que precisa essa tal raça humana
Teu olhar é o desenho do desespero, já era É tempo de violência (Irmãos, o crime compensa?) Vento levou a inocência Click clap boom Pah pah pah Talvez o crime é mais fácil né
Troca a cena sem dublê e sem limite No veneno que me excite, cidade do pecado se incide Requinte de maldade, grite por clemência no tempo de violência Apocalíptico, neurótico, remédio controlado Cafeína, narcótico, protótipo do anti-herói Ódio gera ódio, hoje a paz é utopia Vida imita a arte, cenas fortes em columbine E o relógio não para, tic-tac, Adrenalina pulsa Diga quanto custa cada vida em jogo Nessa roleta russa, cada click recomeça um ciclo
Uma moeda pro ar, vejo a vida girar O vento levou a inocência Dois lados, sorte ou azar, pronto pra atirar Será q o crime compensa? La la la la
No estilo ezequiel Cartel, direto do pinel Cercado de cascavel, na cidade onde só tem réu Difícil encontrar um fiel Molotov é o coquetel Yuri orlov, rajada no céu, mais um babilônio Smirnoff, kalashnikov, fazendo a festa no pandemônio
Impossível ser um anjo rodeado de demônios Vou queimando meus neurônios num tempo de violência Vivendo na inconsequência com saudade da inocência Paciência, porque a maldade prevalece Não esquece de cobrar quem merece Faça sua prece, aqui se faz, aqui se paga, reze A nuvem negra facilmente não desaparece
Uma moeda pro ar, vejo a vida girar O vento levou a inocência Dois lados, sorte ou azar, pronto pra atirar Será q o crime compensa? La la la la Causa medo, teu olhar é o desenho do desespero Já era