Deixa eu jogar no vento, palavras dizem pouco Nessa terra de cego eu desvio dos pipocos Daqui eu nĂŁo quero nada aĂ fica com o troco Eu sigo na levada tru, mĂł som de loco
Não sei quem mais tá certo: Quem? Quem tá com a razão? Quem vive no comando? Quem sonha em ser patrão? Cada um no seu castelo, cada um na sua rotinha
Me deixe trilhar por amor meu caminho Sabendo que o lado mal se destrĂłi sozinho Sigo escrevendo certo entre raciocĂnios tortos
Refazendo sentimentos que em muitos estão mortos É por isso que eu te peço...Por favor Deixa eu jogar no vento meu poema sem valor
Te incomoda? Na pura calma meu senhor Deixa eu jogar no vento meu poema sem valor Te incomoda? Na pura calma meu senhor Deixa eu joga no vento...oio
Que a babilĂ´nia venha em forma de poesia Pra tornar menos amargo o meu pĂŁo de cada dia Que haja melodia pra eu poder evitar Tudo aquilo que eu nĂŁo gosto e nĂŁo quero gostar
Inevitavelmente eu me torno vagabundo Não quero trabalhar pras desgraças desse mundo Deixe que eles falem, deixe que eles gritem No mundo das verdades, palavras não transmitem nada