Casa Di Caboclo

Vambora

Casa Di Caboclo


Rotina cansativa e eu finjo se vagabundo...
Melhor assim, mas nĂŁo Ă© bem assim...
Tem dia que desanima, isso depois vira rima
Ou se perde na fumaça da cidade
E aĂ­ realidade, sem graça, trombei vocĂȘ de novo
Prefiro a poesia, nos braços do meu povo
É bem mais atraente e mexe com meus sentidos
Escuto com meus olhos, enxergo com os ouvidos
E assim caminha o mundo...Pelo menos o meu!
VocĂȘ nĂŁo percebeu que o que vocĂȘ tem nĂŁo me interessa
O show pra mim foi lindo, pra vocĂȘ tava vazio
Quero os melhores climas, vocĂȘ me lembra do frio
Espero nĂŁo te ver pela manhĂŁ...
Sentirei cheiro de café, pegarei fruta no pé, vou caminhar a beira-mar
Ouvindo sussurrar, as mais belas mulheres, as mais belas cançÔes...
Sol leve na minha pele e crianças jogando bola...
Sai fora, mais cinco minutinhos, no tempo do Martinho, devagar, devagarinho
NĂŁo puxa minha coberta, nĂŁo abre essa janela
NĂŁo diz que tĂĄ na hora e que trabalho Ă© meu pai nosso
Sonhei com um mundo belo e não quero seus destroços

SĂŁo Paulo todo frio quando amanhece, na pressa do seu muito o que fazer
Na reza do paulista, trabalho Ă© o pai nosso, Ă© a prece de quem luta e que vencer

Compositores: Leonardo Henrique Vereda Cunha, Jose Luiz Schener Barbosa, Thiago Critis Secol
ECAD: Obra #29718411 Fonograma #2501150

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