Eu nunca me detenho nas rimas que tenho Conto em gotas de veneno nunca é baixo o desempenho Sob o céu cinzento De acontecimento, onde maior valor o tempo Útil no momento E sob a paz e o tormento faço o meu experimento Onde realmente tento entender o ser humano Será que realmente quer ser humano Ou será tudo um terrível engano Danos
Humano, demasiadamente humano Eu tento entender o ser humano Será que realmente quer ser humano
De onde viemos para onde vamos Quais serão os planos? qual o rumo que tomamos? Nunca dividimos nada Na verdade só tiramos mesmo assim acreditamos Que um dia ainda vamos conseguir a paz com guerra Por eras e eras nessa terra onde o próprio Homem enterra sentimentos Da maior valor para matéria Qual é o real valor desses valores Dos justos aos impostores Dos mais pobres aos nobres senhores Dos campos sem vida até os repleto de flores Dores
Humano, demasiadamente humano Eu tento entender o ser humano Será que realmente quer ser humano
Onde pacifistas viram agressores Onde já caiu e ainda cairão ditadores Quem são os heróis quem são os agressores Atitudes fora do controle Muitos falam, mas nem todos ouvem Ser humano insano ser humano irracional Planeja o seu fim e o constrói com capital Fruto da exploração global Qual será a perda? qual será o ganho? Qual será a real evolução do ser humano insano
Humano, demasiadamente humano Eu tento entender o ser humano Será que realmente quer ser humano
Compositores: William dos Santos (Zunarima), Anderson dos Santos (Adbrisa), Leandro Alves da Silva (Ras Leandro), Tiago Arjonas (Arjonas Lokom) ECAD: Obra #15475273 Fonograma #13557409