Castelo e Castilho
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Gente do Sertão

Castelo e Castilho


Em minhas férias de Natal e Ano Novo
Eu fui rever o lugarejo onde nasci
Há quanto tempo que não via o meu povo
A minha gente que deixei quando parti

Quanta tristeza eu senti quando passei
Onde moravam os colonos de café
Foi com surpresa quase espanto que notei
Que não existe mais nenhuma casa em pé

O cafezal virou pastagem de boiada
E a baixada do arrozal virou varjão
Na redondeza tudo virou invernada
Ficou sem nada minha gente do sertão

Meu velho pai encerrou a sua luta
Não tem mais forças para a vida enfrentar
A minha mãe continua na labuta
Faz muito esforço pra lavar e cozinhar

De madrugada meus irmãos já estão prontos
Para lutarem pelo pão de cada dia
Mesmo com chuva se encaminham para o ponto
Para esperar o caminhão de boia fria

O cafezal virou pastagem de boiada
E a baixada do arrozal virou varjão
Na redondeza tudo virou invernada
Ficou sem nada minha gente do sertão

Compositores: Benedito Onofre Seviero (Benedito Seviero), Jaime Nunes (Roberto Nunes)
ECAD: Obra #19032

Letra enviada por Pedro Paulo Mariano

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