César e Alessandro

É Armação

César e Alessandro


Eram três da tarde eu puxando aquela "paia".
Sonhando que eu estava com uma morena na praia.
De repente acordei no toque do telefone.
Um alguém do outro lado me chamando pelo nome.
Era um rabo-de-saia ligando pra me dizer.
Que tinha se engravidado e eu era o pai do bebê.
Que mentira cabeluda, que tremenda gozação.
Eu sou esterilizado, só pode ser armação.

É armação, mas não foi dessa vez.
Pegue sua barriguinha e vai atrás de quem fez.
Pra garantir o futuro dessa criança.
Pode começar dar duro.
E abrir sua poupança.

Ela me viu de carrão com uma pinta de artista.
Pensou que eu era o dono só que eu era motorista.
E por isso me deu mole e eu fui mandando ver.
E agora ela me manda assumir esse bebê.
Veio com aquele papo que a camisinha furou.
Pensando que me enganava só que nessa ela dançou.
Ela quis me aplicar o velho golpe do baú.
Se deu mal, quebrou o cara, sai pra lá, surucucu.

É armação, mas não foi dessa vez.
Pegue sua barriguinha e vai atrás de quem fez.
Pra garantir o futuro dessa criança.
Pode começar dar duro.
E abrir sua poupança.

Compositores: Jairo Alves dos Santos (Jairo Goes), Edmar Geraldo Neves (Edymar Neves), Mario Alves Taveira (Mario Taveira)
ECAD: Obra #914681 Fonograma #2268600

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