Eu compei uma pintinha Com preço de 2 cruzado Eu deitei com 8 ovo Deitei na sombra de um povo Me tirou 8 pelado
Quando eu entro em caristia Essa galinha comia Por detrás de um alagado Veio uma porca furona Essa peste era ladrona Levou 7 de um bocado Um pinto da sorte pouca Passou no canto da boca Encontrei todo babado
Sula não me deu ? sulan dê Sula não me dá ? sulan dá
Expliquei pra minha tia Rolo o pinto num ajudia Me trate desse pelado E quando for com 4 dia Eu perguntei a titia Ele já tá encanholado? A velhinha disse chico Melhor que acaba com isso Que isso é um pinto malvado
O pinto já foi crescendo E o povo todo dizendo Isso é um touro raciado O pinto já foi crescendo E o povo diz todo vendo Ô que bicho alienado
Sula não me deu ? sulan dê Sula não me dá ? sulan dá
Por detrás de mim morava Uma velhinha que criava Muita planta agigantada Quando é de manhã bem cedo Foi passando uma franguinha O pinto fez um judiado Eu disse: oi minha tia Pego o pinto e ajudia Me cape esse mulestado
E chegou uma nega veia Com um facão muito amolado Com o diabo de um caquiado Fala a verdade não minto Foi com ovelho do pinto Com diabo de um caquiado
Sula não me deu ? sulan dê Sula não me dá ? sulan dá
E a velha riscou o pinto Falo a verdade não minto Tirou as pena do malvado Foi ali pra todo pinto Falo a verdade não minto Na balança a todo lado Só me deu 50 arroba A depois da carne toda Está limpa e enxugada
Eu ainda imaginei Ai meu Deus o que serei Aonde eu vendo esse malvado Mandei fretar um caminhão Veio de cima do sertão Só com a carne do pelado Foi carne pra são josé Bata palma quem quiser Lá eu deixei no mercado Em santa crus do até Eu trabalho, sento o pé 4 quilo foi pesado
Sula não me deu ? sulan dê Sula não me dá ? sulan dá
E é subindo pra cima Vou vendo que minha rima Inda dá pra todo lado O senho mane padrinho Dos olhos de passarinho Naquele lado marcado Ô que passo tão bonito Que as palavras tão escrita Meu padrinho de outro lado
Pode butar a mão no bolso Que o chico pra cantar coco Me dê logo um bom mercado No rio grande do norte Eu compro ao menos uma garrota Pra butá no seu cercado Assim é o que homem faz Satisfaz gente pra trás Diga: ô que véi danado Pode dizer ao meu avô Bata a tena cantador Puxa rima a todo lado
É no martelo e no duelo É em que eu desmantelo É em que canto marcado Eu só nasci pra cantoria Ando mais é que 3 dia No martelo improvisado Meu filho vou te avisar No dia que eu nasci A parteira tava de lado Ela pegou, torou o imbigo Deu um grito, disse: digo Esse homem é um danado
Se eu perder a minha bola Se eu perder minha caxola Largo de coco embolada Mas enquanto eu num morrer Bata a cunha que ainda sô O cantor desse largado Pode dizer a todo mundo Para cabra vagabundo Eu tenho licença e fiado Quem cair nas minhas mãos Prova do meu cinturão Apanha pra condenado Se cantar a até meia noite Num baião de cantar coco E o dia tá amanhecendo, né!