Nos campos e manhãs de minha terra A vida modifica suas cores Há sempre um fato novo a nossa espera Há sempre alguma história e mil amores
O sol que se levanta atrás da serra Preguiçoso como a lua que dormiu Garimpa entre os vales verdejantes Respinga nas folhagens diamantes gotejados Do sereno que caiu
Olhai as cordilheiras e colinas Ipês floridos sobre a relva debruçado Olhai o gado manso nas campinas Seguindo os berrantes compassados
Olhai o elegante cavaleiro Que nos tira humildemente seu chapéu Ele tem a fidalguia de um guerreiro Seu cavalo corta os campos tão ligeiro Como a estrela desgarrada corta o céu
Nos campos e manhãs de minha terra A vida recomeça todo dia Os sinos vão dobrando na capela E as aves fazem festa e cantoria
E a moça que aparece na janela Tão bela como há tempo não se via Desperta para a vida que começa E pensa no amor de alguém que prometeu Que em breve voltaria
Olhai as cordilheiras e colinas Ipês floridos sobre a relva debruçado Olhai o gado manso nas campinas Seguindo os berrantes compassados
Olhai o elegante cavaleiro Que nos tira humildemente seu chapéu Ele tem a fidalguia de um guerreiro Seu cavalo corta os campos tão ligeiro Como a estrela desgarrada corta o céu
Compositores: Arlindo Moniz (Moniz), Thais de Almeida Dias Leao Coelho ECAD: Obra #6710750 Fonograma #10255