Conta um causo de guerra Um causo de terra Coisas de pescador Causos de crença e costume Paixão e ciúme Coisa de amor
Causo de tudo que é jeito Ninguém põe defeito Por medo ou por fé De casa mal-assombrada De assustar criançada Assim que um bom causo é
E o contador de causo É quem conta o causo do jeito que quer Quem conta um causo melhor do que é
Diz que um dia o diabo Tava distraído da vida E veio um homem com uma garrafa Cheia de iscas sortidas Atraiu o diabo E no fim do rabo Dele lá, do diabo Pôs um busca-pé E desde o dia em que isso se deu O diabo é seu escravo Não renega nenhum pedido Pinta, borda e faz alinhavo Só não tem presteza mesmo é Pra arrumar princesa Assim como ele quer...
E o contador de causo É quem conta o causo do jeito que quer Quem conta um causo melhor do que é
Aí, diz que um dia sem que se visse O diabo armou lá uma treta, né Emprenhou uma mulher Rapidinho assim , foi que nem cometa E daí um tempo Nasceu um menino que é a cara do pai Virando meio mundo Ele vai ao fundo Quando entra, sai Isso se deu lá em casa O filho criou asa E se pôs a voar
E o contador de causo É quem conta o causo do jeito que quer Quem conta um causo melhor do que é
E o contador de causo É quem conta o causo do jeito que quer Quem conta um causo melhor do que é