Chimène Badi

Repondez-Moi (tradução)

Chimène Badi


Me responda


Eu moro em uma casa sem varanda sem telhado

Onde não tem nem mesmo abelhas em potes de geléia

Há ainda nenhum pássaro, nem mesmo a natureza

Não é nem mesmo uma casa

eu deixei, passando algumas palavras na parede

Do corredor que leva até o estacionamento de carros

algumas palavras para o grande

Nem mesmo os insultos

Se alguém ouve

me atender

me atender


Meu coração está com medo de ser emparedado em suas torres de gelo

Condenado a ruído de passar caminhões

Ele que sonhava em campos estelares, coleiras de narciso

Para pendurar os ombros de meninas

Mas de manhã leva você correndo para seus hábitos

E à noite perfurar sua antena está ligada à solidão. Lu

E a cheia brilha

O que sopra o vento sul

Você, você não ouve

e vejo que passa seus belos cães para gelo olhos

Desgastado em almofadas que os professores abraçam

Para tocar a mão, é senhas necessárias

Para tocar a mão

me atender

me atender


Meu coração está com medo de ficar atolado em um espaço muito pequeno

Condenado a ruído de passar caminhões

Ele que sonhava em campos de estrelas e narcisos chuvas

ombros abrigo de meninas

Mas último fadas busca a sua varinha

Meu amigo, o riacho dorme em uma garrafa plástica

As estações do ano são votados os pés de árvores sintéticas

Há mais de mim

E eu vi em minha casa sem varanda sem telhado

Onde não tem nem mesmo abelhas em potes de geléia

Há ainda nenhum pássaro, nem mesmo a natureza

Não é nem mesmo uma casa

Repondez-moi


Je vis dans une maison sans balcon, sans toiture

Où y a meme pas d'abeilles sur les pots de confiture

Y a meme pas d'oiseaux, meme pas la nature

C'est meme pas une maison

J'ai laissé en passant quelques mots sur le mur

Du couloir qui descend au parking des voitures

Quelques mots pour les grands

Meme pas des injures

Si quelqu'un les entend

Répondez-moi

Répondez-moi


Mon cœur a peur d'etre emmuré entre vos tours de glace

Condamné au bruit des camions qui passent

Lui qui revait de champs d'étoiles, de colliers de jonquilles

Pour accrocher aux épaules des filles

Mais le matin vous entraîne en courant vers vos habitudes

Et le soir, votre foret d'antennes est branchée sur la solitude

Et que brille la lune pleine

Que souffle le vent du sud

Vous, vous n'entendez pas

Et moi, je vois passer vos chiens superbes aux yeux de glace

Portés sur des coussins que les maîtres embrassent

Pour s'effleurer la main, il faut des mots de passe

Pour s'effleurer la main

Répondez-moi

Répondez-moi


Mon cœur a peur de s'enliser dans aussi peu d'espace

Condamné au bruit des camions qui passent

Lui qui revait de champs d'étoiles et de pluies de jonquilles

Pour s'abriter aux épaules des filles

Mais la dernière des fées cherche sa baguette magique

Mon ami, le ruisseau dort dans une bouteille en plastique

Les saisons se sont arretées aux pieds des arbres synthétiques

Il n'y a plus que moi

Et moi, je vis dans ma maison sans balcon, sans toiture

Où y a meme pas d'abeilles sur les pots de confiture

Y a meme pas d'oiseaux, meme pas la nature

C'est meme pas une maison

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