Cícero Nogueira

O Último adeus

Cícero Nogueira


Relembrando como tudo começou
Quando a seu pai querido abandonou
Resolveu partir
Sua parte da fazenda recebeu
Sua herança tudo aquilo que era seu
E a se despedir
A tristeza tomou conta do seu lar
O seu pai sentiu ao vê-lo se ausentar
Quem sabe até chorou
Mas a sua esperança não morreu
Com certeza o seu filho se perdeu
Porem não será o ultimo adeus
Com dinheiro a amizade não faltou
E a fortuna pouco a pouco se acabou
Começou então a mendigar o pão
E difícil ficou a situação
Os amigos recusaram a ajudar
Quando a fome chegou aquele lugar
Sempre foi assim e assim será

E a porcos começou a apascentar
Nessa hora ele lembrou-se do seu lar
Seu querido pai
Onde havia abundancia de pão
E então tomou a sabia decisão
Ah eu vou voltar
Eu pequei contra o céu perante ti
Sei que não sou digno de estar aqui
E agiu assim
O seu pai de longe o reconheceu
O seu filho estava morto e reviveu
Feliz o abraçou E o recebeu
Mandou colocar anel na sua mão
Roupa nova para o seu filho se trajar
Como símbolo de reconciliação
Aliança que jamais se desfará
Mata o bezerro que eu separei
E os amigos mandam todos convidar
Sempre foi assim e assim será
Sempre foi assim e assim será

Compositor: Jose Cicero Gomes Nogueira (Cicero Nogueira)
ECAD: Obra #11254803

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