Preta, preta, preta démodé Faz pouco caso de mim Ver se você me erra Preta, preta, preta démodé Fingindo nada ver Não sabe do meu ouro
Todo dia essa mesmice Teimosia sem igual Quer me ensinar o que eu já sei Sua vida é tão banal
Talvez por simples devaneio Foi assim que escolheu Sua sina, sua sorte Por amor ela se deu
Preta, preta, preta démodé
Acorda cedo ainda com o sol Sobe e desce as ladeiras Seu labutar parece não ter fim Reclama que hoje ainda é sexta-feira
Tem por mim puro despeito Que sou metido a bacana Que quero tudo nas mãos Sem me levantar da cama
Sei que não sou santo nem nada, oh iaia Mas meu único defeito É varar a madrugada tocando meu samba Disso tenho todo direito
Se me chamas vagabundo, oh iaia Que minha profissão é marginal Tenho pena de você ô nega! Que faz tudo sempre igual
Preta, preta, preta démodé... (BIS) E nem adianta fazer birra, pirraça, ôh, santa... (Contracanto) Pois o meu amor é teu, mais minha paixão é o samba... Repete (Contracanto)
Compositor: Jose Claudio Barbosa Silva Zebarsy (Claudio Zebarsy) ECAD: Obra #2379734 Fonograma #21173965