Disseram pr'ela assim A vida tem começo e fim Passe esse tempo como tu quiser Ajunte tudo que vier Não perca nada que tiver Olhe pro outro só quando puder
Mas é outra balança que a equilibra É outro peso, outra medida Que não serve cega ao seu querer É noutro balanço que ela simbala Todo dia um vai e vem família de tantas casas Nessa estação o bilhete é nada ter
Partiu, foi viver pr'além de si Desistiu de só existir (Ei menina) Deus não dá ponto sem nós Morreu pra tudo que queria ser E o que ficou pra se dizer Na estação do tempo não se cansa de cantar
Se a lei natural dos encontros É dar e receber um tanto A lei divina do encanto É sem medida se doar Se o grão que morre na terra É semente que vida gera Partiu num trem deixando um rastro Vermelho colorindo o espaço
Foi morrer pr'além de si Desistiu de só existir (Ei menina) Deus não dá ponto sem nós Viveu pra tudo que queria ser E o que ficou pra se dizer Na estação do tempo não se cansa de cantar
Árrê, arrê a leraiárrê Arrê a leraiárrê Arrê, arrê Rumei, arrê alera remá Arrê alera rumá Rumá, rumá
Arrê!
Compositores: Ana Heloysa Pinheiro de Araujo (Ana Heloysa), Marco Telles Belohuby Tavares (Marco Telles), Filipe Jonhne de Souza Ferreira (Filipe da Guia) ECAD: Obra #38379236 Fonograma #41353927