Colorido Artificialmente

O Estrangeiro

Colorido Artificialmente


O impossível é o que eu mesmo vi
O absurdo que se pôs entre nós
Pra você é tão natural
Ainda que morra uma parte de mim

Procurar onde reside a culpa
É atrapalhar o meu andar
E é natural que eu queira ver
Uma história com o pior dos fins

E eu estranho as ruas em que eu morei
Estrangeiro o país em que me criei

É inerente todo o sofrer
Não me envergonho de tê-lo aqui
E não importo em me esconder
Legitima a razão em mim

Se calam as palavras
Eu tenho nojo de pensar
E lembrar que eu acreditei
Que era possível acreditar

E eu estranho as ruas em que eu morei
Estrangeiro o país em que eu me criei

Compositor: Bruno Faleiro e João Guilherme Dayrell

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