Os dias passam e não tem mais nome A vida segue em um constante ritual Necessidade de deslocamento Prevalece como instinto animal Subindo pelas paredes, o teto encolheu Mais fácil descobrir quem me esqueceu
Por muito pouco eu não me flagrei Distante dos espinhos da vida real Na busca por um abrigo virtual Acima de bem ou mal
Fazer vitrine pra quem? A vida vai bem além Das prateleiras que caem E dos que entram e saem Trocando os pés pelas mãos E tropeçando no chão No medo da solidão O mundo lava suas mãos
No medo da solidão O mundo lava suas mãos Os dias passam e não dão conselhos Como a vida costumava sugerir
Mais vale tato e olfato do que paladar Pra descobrir o que está por vir O medo da solidão já se dissolve sozinho A companhia já se encontra no caminho
Por muito pouco eu não acreditei No riso amarelo que insiste em brilhar No intuito de ofuscar Quem quer viver em paz
Fazer vitrine pra quem? A vida vai bem além Das prateleiras que caem E dos que entram e saem Trocando os pés pelas mãos
E tropeçando no chão No medo da solidão O mundo lava suas mãos No medo da solidão O mundo lava suas mãos