Djanira Aparecida, graduada funcionária Duramente demitida na reforma abecedária Uma niña brasileña que não é de brincadeira, Tem "hermanos" na fronteira E foi lá fazer a feira... Quilos de rádios de pilha, de computadores, de vídeo-cassetes E calculadoras... Sul-coreanas! Sul-coreanas! Sul-coreanas!
Djanira, traz lá do Paraguai, la muamba, ¡yo quiero más! Djanira, traz lá do Paraguai, la muamba, ¡yo quiero más!
Tudo muito volumoso, muito trabalho para pouco gozo Pensava na mercadoria, numa viagem de maior valia Decidiu mudar de linha, cansada de ficar na lama Aplicou toda grana que tinha num carregamento de bananas Banana de ouro e prata, banana-da-tierra, banana nanica E, dentro das cascas... ¡Marijuana! ¡Marijuana! ¡Marijuana!
Djanira, traz lá do Paraguai, la muamba, ¡yo quiero más! Djanira, conta que venderá a nanana no carnaval. Tudo esquematizado, e tudo preparado para a travessia Bananas dentro dos balaios (trinta e seis balaios na carroceria!) Começaram a viagem, niña Djanira e Juanito Ornado E mal passavam pelo posto, um caco de vidro, e o pneu furado
O polícia da fronteira, louco por banana, veio dar penada Disse: - Sinto cheiro... De marijuana! ¡Marijuana! ¡Marijuana!
Djanira, presa por traficar, disfarçados, alcalóides bananais Djanira, com puta dor no más. Tá em cana... no Paraguai!
Djanira, traz lá do Paraguai, la muamba, ¡no quiero más! Djanira, com puta dor no más. Tá em cana... no Paraguai!
Compositores: Arnaldo de Almeida (Arnaldo Almeida), Jarbas Bittencourt das Virgens (Jarbas Bittencourt), Joao Luis Gomes da Silva (Joao Luis) ECAD: Obra #17959149 Fonograma #9209508