("Cada vez que eu me alembro Do amigo Chico Mineiro Das viage que nóis fazia Era ele meu cumpanheiro
Sinto uma tristeza Uma vontade de chorá Alembrando daqueles tempos Que não mais há de vortá
Apesar de eu ser patrão Eu tinha no coração O amigo Chico Mineiro Caboclo bão, decidido Na viola era delorido E era o peão dos boiadeiro
Hoje, porém, com tristeza Recordando das proezas Da nossa viage motim Viajemo mais de dez ano Vendendo boiada e comprando Por este rincão sem fim Caboclo de nada temia Mas porém chegou um dia Que Chico apartou-se de mim")
Fizemo a úrtima viage Foi lá pro sertão de Goiás Fui eu e o Chico Mineiro Também foi o capataz
Viagemo muitos dias Pra chegar em Ouro Fino Aonde nós passemo a noite Numa festa do Divino
A festa tava tão boa Mas antes não tivesse ido O Chico foi baleado Por um home desconhecido
Larguei de comprá boiada Mataram meu companheiro Acabou o som da viola Acabou-se o Chico Mineiro
Despois daquela tragédia Fiquei mais aborrecido Não sabia da nossa amizade Porque nós dois era unido
Quando vi seus documento Me cortou meu coração Vim saber que o Chico Mineiro Era meu legítimo irmão
Compositores: Joao Salvador Perez (Tonico), Francisco Ribeiro (Ribeiro) ECAD: Obra #2857851 Fonograma #266852