Nestes versos tão singelos Minha bela, meu amor Pra você quero contar O meu sofrer e a minha dor Eu sou como o sabiá Que quando canta é só tristeza Desde o galho onde ele está Eu sou como o sabiá Que quando canta é só tristeza Desde o galho onde ele está
Nesta viola Canto e gemo de verdade Cada toada Representa uma saudade
Eu nasci naquela serra Num ranchinho a beira chão Todo cheio de buracos Onde a lua faz clarão Quando chega a madrugada Lá no mato a passarada Principia um barulhão Quando chega a madrugada Lá no mato a passarada Principia um barulhão
Nesta viola Canto e gemo de verdade Cada toada Representa uma saudade
Lá no mato tudo é triste Desde o jeito de cantar Sertanejo quando canta Tem vontade de chorar E o choro que vai caindo Devagar vai se sumindo Como as águas vão pro mar E o choro que vai caindo Devagar vai se sumindo Como as águas vão pro mar
Nesta viola Canto e gemo de verdade Cada toada Representa uma saudade
Nesta viola Canto e gemo de verdade Cada toada Representa uma saudade
Compositor: Angelino de Oliveira (Tasso de Oliveira) ECAD: Obra #2361 Fonograma #486028