Contra Corrente

Na Mira

Contra Corrente


Reflexões da vida
Acho que achei a mina
Mas o ouro só destróI
Raciocina !
Ei você que pré me julga
Escuta! vou te implantar alguns
Valores e provar que a culpa é sua
Suma, da minha frente com
Seus ideais sem ideias
Renovadas são suas roupas
Seu cérebro se resseca
Hoje o estresse não me contagia
Nem eu na lua, deixa ela reclamar sozinha
Me liberto das materiais correntes
A final guerra avisada
Não mata combatente
E que se foda a cor, e se foda a classe
E que se foda a dor, em que amor se esbalde
Intolerância estanca verdade na cara
Ignorância avança e se lança em quem se acovarda
É careta, é nada, é "v" de vingança
É "c" de correria, e "e" de esperança
Você que só reclama da vida
Não presa sua família, vai morrer
Sem viver
E se você quer saber, o grande
"v" de vida que ensina,
É o mesmo "v" de
Você !

Você tá na minha mira
E eu vou passar por cima
Então se liga rapaz
Vai ter que partir pra briga
A dor que te ensina
Cê quem se limita demais

Pronto pra guerra,
Me camuflo como um leão,
Espero a presa na selva,
Mente pulsa com o coração
Me confundem com inimigo,
tô atento e hoje sei,
Quem é heróI e quem é bandido
É preciso o equilíbrio
Tentam me apunhalar,
Mas o sangue pulsa forte,
N tem tempo pra pensar,
Planando a 1000 por hora,
Com o foco certo,
A ideia sempre aflora,
Estrategias novas,
Pra chegar no fim,
Armando novos planos,
Nunca esperados vir de mim.
Só não da pra parar de viver,
Quem define se limita,
Então procure aprender,
Sem se perder
Regras de vidro,
Ecoam no ouvido,
Não sei se tô vivendo,
Ou se sou um morto vivo
Todo dia acordo,
Com olheira de insonia,
Não consigo mais dormir,
Só rolo na minha cama,
Preciso de liberdade
O covil da inveja, é a vaidade.
É preciso paciência,
Pra aumentar essa doença,
Que se chama consciência

Você tá na minha mira
E eu vou passar por cima
Então se liga rapaz
Vai ter que partir pra briga
A dor que te ensina
Cê quem se limita demais

Valores distorcidos
Postos não merecidos
Gente pensando, mas anda sempre indeciso
O mundo tá perdido
Não se perca num versículo
Nem se torne mais um pedaço de carne
Um morto-vivo
Humanidade tá morta
Vejo só ideia torta,
Meus sonhos saindo pela porta
Hoje o amor sufoca
já tem outras moedas de troca
O que era claro minha mente desfoca
E por isso, nada mais conforta
Até assunto banal nego discorda
Já no entretenimento da corda
Mata algo e desova,
Construindo a própria cova
Criamos raízes e alguém poda
E por onde eu andar, vou procurar o novo
Ideologias, atitudes, força de um touro
Uma revolução, palavras e um tesouro
O que eu procuro vale muito mais que ouro
Não preciso de joias nem diamantes
Eu quero de volta o valor que as pessoas tinham antes
Me deparo diante
De uma utopia distante
Quase o inferno de dante
Tempo em mudança constante
O tropeço de um ser errante
Tropas avante!
Calado e confiante... calado e confiante

Você tá na minha mira
E eu vou passar por cima
Então se liga rapaz
Vai ter que partir pra briga
A dor que te ensina
Cê quem se limita demais

Compositores: Mateus Fernandes Andrade Silva (Mateus Andrade), Guilherme Brehm Elias, Gabriel Marcelino Silva Alves (Marc)
ECAD: Obra #7697172

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