(Pedrella) E a humanidade que me fez ser o meu próprio demônio Insônia, e acorrentado no que a minha mente pensa Cidade selva e eu vou vendo as favelas, condomínios Sempre na certeza Que cadencia de caboclo não te faz ileso E a mãe orando pro espírito Santo já o filho e o pai tão preso Quando sua mente é seu próprio refém O problema não e droga ou o fato de não ganhar bem Nego, tenho segredos... No rap não sou secreto Um mago escreve seus pecados e deixa em livro aberto E esse livro é um chip do seu cérebro Então sabe, os que tão agindo errado Sempre souberam o que é certo Talvez eu largue desse copo E dessa lata nessa noite pra fazer composição Talvez eu seja Costa Gold Pelo fato de que eu sempre dividi o que era meu Priorizando uma união, jão Eu vejo uns pagando de drão, tão Ladrão que e ladrão tá ligeirão... Passo Colírio de água benta pra zoião Se arrependimento matasse, eu taria vivão E se carácter matasse, morreria toda nação
(Adonai) Encontrei o parafuso a menos que me faltava Jazigo de um atormentado que a mim mesmo, me matava Um zumbi, que nem mesmo sabia onde estava Só exercia uma função quando suas manga arregaçava, e Enquanto se coçava pra esquecer as neurose Inexplicáveis canções começo a cantarolar Por mais que explique-se ou prose Já fez com que multiplicasse a dose de ignorância Grana e arrogância não soube balancear, lance a Sua ideia sempre pra frente Destrave essa ânsia Livre-se de ganância E depois pergunte a si mesmo como se sente Pois eu me sinto tão bem Mal-humorado, atormentado, motivado pra esquecer Tudo que não deixa zen Tenho me esquivado. Bem focado pra ver a família crescer Mais do que duvidar de alguém Desacreditado nesse corre não consegue entender Que o verdadeiro valor, de alguém ''Sabendo pelo que se corre a mente sem peso, repousa... ''
(Nog) Eu acredito que o homem é o lobo do homem E eu do risada só enquanto você sangra Acordo aflito enquanto isso os anjos dormem E os demônios rindo dançam a ciranda ai Tem voz que me fala: Ai Nog, se acalma Se o problema já acaba, essa vida é sem graça É honesta e trapaça, tem traira que é parça É real e ela é falsa e pede muita fumaça, e eu vou Gastar mais saliva do que adolescente em blunt Meu flow... tá mais suave que o toque de um elefante Eu sou, muito tranquilo igual freira perto de punk Eu tô, andando na rua com um revolver na minha nuca Querendo virar mártir, ser escutado até em marte Mais perto do Sabotage e mais longe do ''Ricky Martin'' Sem virar fraude, zuado que nem o milhouse porquê Eu dependo do rap que nem o crack do pipe, é zika ai Tenta lidar com a ira, eu vou na brisa Até a esquina tentando vender Cd Se a vida complica, música simplifica No dia a dia ouvindo o som do Haikaiss com Qualy!
(Refrão x2) São passos e passos na rua, segue a conduta E a mente caminha sem direção Traços e rastros de fuga, durante a madruga A pele muda, a mente e o olho não
(Ogi) Chamaram até o síndico, puro pânico Nem a medicina deu o veredicto clínico O kick, mais o choque, logo após o clique Me disseram que eu tava freak do psiquico Fantasmas que vem, lá do além, vagam na imensidão Querem me fazer refém? Não Me chame Edgar Alan flow Mestre do terror lhe causando estorvo Mato assombração e o anjo pagão Quando acerto um tiro em cheio em um corvo E hoje vou por ai, me livrei do mal Costa Gold, Ogi, tchau